segunda-feira, 7 de setembro de 2009

O futuro da nossa selecção

O resultado de sábado na Dinamarca complicou as contas do nosso apuramento para o Mundial do próximo ano na África do Sul.
Na próxima 4ºfeira, pode ficar selada a não presença da nossa selecção no maior evento do futebol mundial que ocorrerá em 2010.

Os mais apressados já pedem a cabeça do seleccionador Carlos Queiroz, caso não ganhemos na Hungria, a pressão para que este rescinda o contrato que o liga à federação até 2012 será ainda maior.

Demitir Queiroz, quanto a mim, é a decisão mais fácil e a menos apropriada no actual panorama do nosso futebol.

Desejo que Portugal se qualifique para o Mundial 2010!

Se assim for, Queiroz terá paz nos próximos meses até chegar ao Mundial...

Caso esse desejo não se concretize, lanço um desafio a quem manda no futebol português: renovem com Queiroz, atribuam-lhe mais poder nas estruturas organizativas no nosso futebol desde as camadas jovens até às divisões secundárias de seniores que estão a cargo da fpf mas que são todos os anos esquecidas e fiscalizem o trabalho dele ao longo do tempo...

Exijam o máximo de Queiroz mas dêem-lhe todas as condições para ele nos dar sucesso reconstruindo este nosso futebol!

1 comentário:

Dennis Bergkamp disse...

Bruno, o que foi que CQ fez neste tempo em que está a frente da selecção para nos mostrar que há uma luz ao fundo do tunel, que o caminho que está a levar é o correcto?

E não, não estou a falar só dos resultados e qualidade exibicional da Selecção A, estou a falar de todo o trabalho que foi feito.

Dar tempo a projectos ambiciosos que mostram que têm pernas para andar... sou o 1º a apoiar.

Agora.. tudo o que se vê não tem rigorosamente nada disso.

O que nos mostrou CQ neste tempo todo é que com ele, os amiguinhos têm sempre lugar, independentemente das competências que tenham.

Desde a manutenção de jogadores em campo que não estão a render tanto como outros que são substituidos ou nem convocados são, até a aposta em treinadores sem experiência nenhuma, cujas facetas recentes de maior notoriedade eram andar em festas do jet set com uma estrela na testa.

É totalmente o contrário do que devia ser o caminho da selecção nacional.

Abraço!