quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Próximo tijolo

Após a nossa folga no campeonato, realizamos a nossa 2ºjornada, terceira na competição.

Deslocámos ao terreno do líder e principal favorito ao primeiro lugar da serie e perdemos, 3-0!

Os números não traduzem, o que se passou no campo, a equipa efectuou um jogo positivo contudo o adversário foi mais eficaz e justamente venceu, apesar do exagero do resultado.

No próximo domingo iremos receber um adversário perigoso, com qualidade e que só será possível de ser ultrapassado com a nossa equipa no seu melhor.

O nosso desafio é voltar as vitórias seguindo o caminho, modelo, que estamos a construir à dois meses.

Confiem no vosso trabalho!

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

A função da equipa B

O objectivo da existência de 2 equipas no mesmo escalão é a continuidade do trabalho de base realizado nos anos anteriores e a preparação atempada do futuro contudo surgem contextos que são necessários analisar e tomar decisões em tempo oportuno.

Informados todos os atletas do escalão que qualquer um deles poderia jogar tanto na equipa A como na equipa B, sabendo que a equipa A tem mais responsabilidades relativas ao resultado e a equipa B tem maior margem de manobra para dar minutos aos atletas e fazer uma gestão equilibrada dos tempos de jogo de cada um, pretendemos a cada decisão que tomamos encontrar as melhores soluções para a equipa e para cada atleta.

Analisamos o adversário, equacionamos a estratégia para o jogo, trabalhamos as nuances no nosso modelo com vista a redução da imprevisibilidade do próximo jogo, decidimos quem está mais apto para desempenhar os papéis definidos e divulgamos a decisão.

Podendo reflectir sobre os cinco momentos que passamos na preparação de um jogo apenas me irei referir neste post ao momento da decisão dos mais aptos.

Este momento não pode ser equacionado isoladamente até porque tendo em conta a existência de duas equipas em competição a escolha dos elementos mais aptos para a equipa A irá certamente influenciar a decisão dos elementos disponíveis para a equipa B.

Após a escolha dos mais aptos para a equipa A, incluindo nesta escolha as opções que teremos disponíveis para poder intervir na partida da forma mais adequada, temos de ponderar a questão dos atletas que apesar de terem qualidade as suas características ou forma actual não se adequam ao próximo jogo e portanto temos duas opções: são convocados para a equipa A e só irão jogar se o jogo estiver resolvido antes do seu final ou são convocados para a equipa B e jogam alguns minutos.

Tentando colocar-me no lugar do atleta, entre não jogar ou jogar, não teria dúvidas; sendo treinador, entre um atleta poder competir alguns minutos numa equipa menos competitiva ou não competir, tenho a opinião que deve competir.

Só competindo o atleta poderá aumentar a sua capacidade para integrar a equipa A com mais frequência e garantir a sua evolução enquanto jogador de futebol.

Competir pela equipa B, não é um castigo, é uma oportunidade para evoluir!

sábado, 24 de outubro de 2009

Pensamento da semana...

“Pretender planear aquilo que não se controla é um mero de exercício de inutilidade”
Gustavo Pires

domingo, 11 de outubro de 2009

Entrámos com o pé direito...

Iniciamos o campeonato com o pé direito...

Primeira parte equilibrada, com níveis de ansiedade e tensão elevados o que não permitiu às duas equipas colocar no terreno tudo o que sabiam.

Introduzimos as alterações que já se encontravam programadas e tivemos sucesso.
Vencemos o jogo 2-0!

A organização, a união colectiva, o espírito de sacrifício e acima de tudo a enorme vontade de vencer foram os elementos chaves para a vitória que só foi possível com muita inteligência e perseverança...

Com três pontos no bolso temos 2 semanas para preparar o próximo confronto pois calhou-nos em sorte à 2ºjornada folgarmos.

domingo, 4 de outubro de 2009

O nosso desafio...

A uma semana de começar o campeonato ainda estamos longe do pretendido mas já começamos a espalhar bom futebol nos campos por onde passamos.

Bom futebol, na minha perspectiva, porque temos princípios de jogo bem definidos, ideias claras nos diferentes momentos do jogo que os jogadores tentam cumprir, um sentido colectivo elevado e a demonstração a cada jogo/treino que o nosso modelo de jogo é coerente e que todos acreditam nele.

A criação de um modelo de jogo é algo complexa e morosa contudo apenas possível com a ajuda de todos os elementos do grupo.

Para que esta criação e consequente implementação sejam possíveis é necessário que todos, sem excepção, acreditem nos princípios que modelo defende, nas ideias do modelo e testem diferentes formas de o concretizar.

Os erros cometidos ao longo desta construção conjunta entre a equipa técnica e os atletas são chamadas de atenção para algo que é incoerente ou que não está a ser efectuado da melhor maneira pelo que obriga a uma relação forte entre atletas e técnicos na detecção, discussão e resolução destas questões.

A nós técnicos cabe a função de teorizar o que vimos ser realizado pelos atletas na prática, aos atletas é pedido que façam chegar aos técnicos todo o feedback que achem pertinente para a resolução das dificuldades que estão a sentir no treino (que deve ser a imagem do jogo)...

Apenas através de uma estreita ligação entre técnicos e atletas pode existir um modelo de jogo numa equipa e este ter bases sólidas para ser colocado em prática com sucesso a cada desafio.

A nossa criação continua a crescer, temos de continuar a fortalecer as bases para no futuro colhermos os frutos desta obra que sempre estará inacabada...

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Pensamento da semana...

Quanto maior é o nosso conhecimento, maior é a consciência que ele ainda é insuficiente...